A anatomia da semente é
composta essencialmente por três estruturas: tegumento, endosperma e embrião.
O tegumento, como o nome
em inglês da estrutura sugere (seed coat – casaco da semente), tem função de
proteção. Já o endosperma caracteriza-se como um tecido nutritivo. Sua função é
fornecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento do embrião nas suas
fases iniciais, quando a planta em crescimento não é capaz de fazer
fotossíntese.
O embrião configura a
parte da semente que dará origem ao novo ser. É consituído por quatro
estruturas essenciais: a radícula, o caulículo, os cotilédones e gêmula ou plúmula.
A radícula dará origem à estrutura de fixação da planta quando essa estiver
desenvolvida, a raiz. O caulículo é subdividido em hipocótilo e epicótilo. A
diferença entre eles reside principalmente na capacidade de sustentação, sendo
o hipocótilo mais resistente que o último. Os cotilédones são as estruturas
responsáveis pela nutrição primária do embrião. Em sementes que apresentam dois
cotilédones, as dicotiledêneas, o endosperma é escasso ou mesmo inexistente.
Contudo, as distinções
entre monocotiledôneas e dicotiledôneas não para no número de cotilédones.
Tanto a plúmula quanto a gêmula são estruturas que vão dar origem às folhas
primárias da planta em crescimento. Porém, a gêmula é uma esturtura
característica das monocotiledôneas e a plúmula das dicotiledôneas. Apesar de
possuírem a mesma estrutura, ambas diferem em termos morfológicos.
Ainda nesse contexto é
importante citar a semente das gimnospermas. Embora primitiva – apresenta essencialmente
tegumento, cotilédones e estruturas que se assemelham à radícula e à gêmula –,
a semente das angiospermas merece destaque pela estrutura especial que desenvolveu:
um prolongamento, parecido com um filme plástico, que permite seu tranporte
pelo ar. Por isso a semente recebe o nome de semente alada; pois voa pelo céu.
Melhor descrição da anatomia das sementes que encontrei na internet!!! :)
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